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Sertã: Novo presidente pede união para inverter migalhas

José Furtado/ Rádio Condestável - 21/10/2021 - 11:04

A eleição de Carlos Miranda marca o regresso do PS à gestão do município depois de 12 anos de presidência do social-democrata José Farinha Nunes.

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Carlos Miranda quer a Sertã na liderança das políticas para o interior

O novo presidente da Câmara Municipal da Sertã apelou à união dentro e fora do concelho para que o interior do país consiga responder ao que classifica de estado de emergência demográfico. A eleição de Carlos Miranda marca o regresso do PS à gestão do município depois de 12 anos de presidência do social-democrata José Farinha Nunes.

Na tomada de posse, o novo presidente disse que “agora é tempo de arregaçar as mangas, de unir e de construir” e reforçou que “não vinha para destruir mas sim para construir, não vinha subtrair mas para acrescentar, num espírito de colaboração e diálogo com todos”, cita a Rádio Condestável. Pela frente encontra “inúmeros desafios” como encontrar respostas para estes territórios que na sua opinião “têm vivido das migalhas da grande mesa do Estado”.

Carlos Miranda entende que o interior não tem de ser um peso para o país, afirmando que “nós não queremos caridade ou ser um fardo para o país, queremos participar no esforço de desenvolvimento nacional. Para isso é necessário, no país, um novo modelo de desenvolvimento económico, pensado estrategicamente, onde a província encontre o seu lugar e o seu papel”. Para a Sertã reclama “um papel de liderança na defesa de políticas públicas amigas do interior” e identifica a economia e o emprego, o apoio à natalidade, a saúde, a educação, o património um urbanismo amigo dos cidadãos como prioridades.

Ao nível político relembrou que “não é tempo de divisões estéreis, quezílias políticas ou jogos de bastidores que não tenham em conta o desenvolvimento do concelho” mas recusa a ideia de “decretar o fim da política na Sertã, pois o confronto de ideias é a essência da democracia e nada o poderá substituir, mas esse confronto deve ser feito de forma transparente e leal e na defesa dos superiores interesses do concelho”, num apelo à estabilidade política. O PS está em maioria no executivo, onde tem quatro mandatos contra três do PSD. Mas na assembleia municipal ficou empatado em mandatos com o PSD, estando a solução nas mãos do Chega, que elegeu um deputado.

Na mesa da Assembleia Municipal da Sertã estarão apenas eleitos do PS, com José Pedro Ferreira como presidente e Ana Margarida Alves e Anabela Brízio como secretários. O PSD não apresentou lista alegando que quem ganhou devia dirigir a assembleia.

 

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