Heróico apuramento na Taça de Portugal garantiu adiantamento dos ordenados
“O que senti quando o jogo terminou? Um grande arrepio! Agarraram-se a mim e ia caindo da bancada”, foi assim que Paulo Farinha, presidente do Sertanense, reagiu quando questionado sobre as sensações do apuramento para a 5.ª eliminatória, depois de um jogo épico com o Farense (2-1).
Com mais de 700 jogos no banco do clube, o dirigente do Sertanense recorda a tarja exposta no Campo Dr. Marques dos Santos na partida do último sábado com os algarvios: “Rumo ao Jamor? É um sonho… O Caldas há dois anos esteve quase lá. Provámos contra o Farense que não há impossíveis”.
Como prémio da qualificação os jogadores receberam o ordenado de novembro. “Tudo em dia. Somos dos poucos que poderão dizer isso. É um abre olhos. Com pouco pode fazer-se muito. Sejamos transparentes e cumpridores. O meu lema em quase vinte anos de Sertanense tem sido esse. Não ter mais olhos que barriga”.
Quanto ao próximo adversário, o presidente do Sertanense pede “uma equipa do nosso campeonato em casa, para tentarmos igualar a melhor prestação de sempre na Taça de Portugal”. O emblema beirão atingiu os quartos-de-final em 2007/2008, afastado então pelo FC Porto (0-4).