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Sessões Literárias: José Alberto Oliveira e Augusto Abelaira em destaque

Reconquista - 11/04/2024 - 8:30

A Alma Azul continua a promover a leitura de autores portugueses, mesmo os que nem sempre têm o reconhecimento ou a divulgação merecida junto dos seus conterrâneos.

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Sessão no Fundão destaca José Alberto Oliveira

A Alma Azul continua a promover a leitura de autores portugueses, mesmo os que nem sempre têm o reconhecimento ou a divulgação merecida junto dos seus conterrâneos, como é o caso de José Alberto Oliveira e Augusto Abelaira, que a produtora de atividades literárias com sede em Alcains vai destacar na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, no Fundão, dia 12 de abril, às 18H30, na sessão “A Cor da Liberdade”.

José Alberto Oliveira nasceu em Souto da Casa, concelho do Fundão, em 1952, e faleceu em Lisboa, em 2023, e é ele o protagonista nesta sessão literária no Fundão, na qual não faltarão alguns dos poemas mais conhecidos de exaltação à Revolução de 1974, e que durante 2024 estarão presentes nas sessões dinamizadas pela Alma Azul.

Augusto Abelaira

 

A convite do Município de Évora, a Alma Azul participa dia 15, na Feira do Livro, para celebrar os 500 anos do nascimento de Luís de Camões, levando um recado de Sophia e outro de Jorge de Sena. E dois dias depois, regressa à divulgação de autores junto dos seus conterrâneos na Biblioteca Municipal de Cantanhede, com uma sessão totalmente dedicada a Augusto Abelaira, de Ançã, freguesia daquele concelho. Augusto Abelaira foi jornalista e escritor. Nasceu em março de 1926 e transformou-se num dos intelectuais mais prestigiados do país, antes e pós a revolução de 25 de abril de 1974.

“Com uma obra extensa e aparentemente fragmentada, Augusto Abelaira pratica um equilíbrio ténue entre a sátira filosófica e o romantismo que ele esbate (uma e outra vez) contra a parede da realidade quotidiana, aproximando-nos da angústia do existencialismo”, explica a editora, acrescentando que a sessão “A Liberdade em Augusto Abelaira” apresenta-se “como uma utopia que ele valoriza com o seu pessimismo latente em todos os seus textos, demonstrando neles a fraca predisposição dos portugueses para uma verdadeira Liberdade em Comunidade”.

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