“Gratidão, entusiasmo e compromisso” são os sentimentos que ficaram na Diocese de Portalegre-Castelo Branco após a passagem dos símbolos da JMJ.
Nas palavras da jovem Vanessa Alves, daquele COD diocesano, todos agradecem a “oportunidade de viver com, de tocar, de acompanhar os símbolos da JMJ que tantas vidas já tocaram e por tantos já foram tocados, em todo o Mundo e de todo o Mundo”.
Ao longo de um mês, a passagem da cruz da JMJ e do ícone mariano foi uma “antevisão da JMJ Lisboa 2023” e deixou a “expectativa dos dias grandes, felizes, dos dias de alegria, vividos em festa, em comunhão entre todos” e o desejo de continuar o “tanto” que foi vivido, mantendo o “mesmo entusiasmo, dedicação e empenho”.
A página do COD de Portalegre--Castelo Branco no Facebook acompanhou diariamente a peregrinação dos símbolos por todo o território, ao longo de mais de 2.500 quilómetros.
Através dos vídeos e fotos, fica a certeza de que os jovens “deram um sinal inequívoco de quererem caminhar juntos e dar as mãos para construir esta JMJ Lisboa 2023 (e o Mundo!)”, garante Vanessa Alves, que começa por destacar o acolhimento festivo das paróquias e das instituições locais que receberam os símbolos.
“Houve alguns momentos de especial emotividade como a largada de balões em Proença-a-Velha, lembrando o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, e pedindo a Paz e muitos sinais de união entre os arciprestados e as paróquias”.
Houve também “o cantar do hino oficial da JMJ, acompanhado por adufes - o instrumento tradicional do concelho de Idanha-a-Nova”, ou a passagem pelo Centro de Vacinação Covid-19 em Abrantes, “onde os profissionais que ali trabalharam nos últimos meses entregaram aos pés de Nossa Senhora ‘Saulus Populi Romani’ uma bata com o nome de todos inscrito”, recorda esta responsável pelo COD de Portalegre-Castelo Branco, sublinhando a proximidade do Bispo diocesano, D. Antonino Dias, durante todo o mês.
Desde 30 de janeiro que os símbolos foram passando pelos diferentes lugares da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, mas os frutos, como a “união e o testemunho de fé”, vão permanecendo, aponta Vanessa Alves, garantindo que esta iniciativa foi “uma lufada de ar fresco”.
“Esta peregrinação trouxe a todos os diocesanos a certeza de que fazem mesmo parte da Igreja e já estão a viver a JMJ Lisboa 2023, ainda que se encontrem a muitos, muitos quilómetros dos grandes acontecimentos centrais e as suas localidades nem sempre apareçam no mapa”, refere esta responsável, a poucos dias de os símbolos passarem para a Diocese da Guarda.