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Sínodo: Conferência Episcopal responde a críticas

Reconquista - 15/09/2022 - 8:00

O conselho permanente da CEP respondeu às críticas feitas sobre o relatório nacional para o Sínodo 2021-2023.

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CEP responde às críticas de jovens e outros

O conselho permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) respondeu às críticas feitas sobre o relatório nacional para o Sínodo 2021-2023. Em comunicado, após reunião que decorreu em Fátima segunda-feira, dia 12 de setembro, o conselho considera que “é uma atitude de bom senso escutar aquilo que surge do povo de Deus, nesta primeira etapa de participação, nas suas dimensões negativas, positivas e propositivas, para o caminho a fazer nas etapas seguintes”.

Esclareça-se que após a divulgação do relatório, em que se pedia uma Igreja de “portas abertas” e mais “transparente”, surgiram críticas de alguns setores da comunidade católica, com a publicação de cartas abertas, uma dela subscrita por jovens e um texto alternativo proposto pelos padres Duarte da Cunha e Ricardo Figueiredo, do Patriarcado de Lisboa, que aborda os contributos diocesanos.

O Relatório da Igreja Católica em Portugal sobre o processo sinodal, divulgado no final de agosto, “faz parte do caminho sinodal em curso e procura reunir aquilo que foi reportado pelas Dioceses, a partir dos grupos por elas constituídos, bem como de outras instituições e movimentos”. O comunicado esclarece que não se trata de “um tratado sobre a Igreja no seu todo, nem um juízo sobre a Igreja em Portugal”, mas sim “um resumo de quanto surgiu nas etapas diocesanas para continuar o caminho de reflexão e transformação que há por diante”, reiterando que “os conteúdos não foram inventados pela comissão permanente da CEP, mas encontram-se nos documentos das instâncias referidas. É importante ouvi-los, discerni-los, completá-los ou reformulá-los, mas não descartá-los”. E é essa a intenção dos bispos portugueses, “refletir sobre este documento e outras achegas, em atitude de discernimento comum”, defendendo que “as dioceses devem continuar igualmente o seu discernimento nesta linha espiritual, fraterna, prática e de conversão”.

Recorde-se que o percurso para a celebração do Sínodo está dividido em três fases, entre outubro de 2021 e outubro de 2023, passando por uma fase diocesana e outra nacional, que dará vida a dois instrumentos de trabalho diferentes distintos, antes da fase definitiva, ao nível mundial. Os relatórios nacionais vão dar origem, no Vaticano, ao Documento para a Etapa Continental do Sínodo –o ‘Instrumentum Laboris 1’ –, devendo ser publicado até final de outubro.

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