No Campeonato da Europa em Jersusalém. Foto FPa
Chama-se Tomás Silva, tem 17 anos, e é um dos mais talentosos jovens do atletismo do distrito de Castelo Branco.
Campeão nacional sub-18 nos 300 metros barreiras, alcançou mínimos e foi selecionado para o recente Campeonato da Europa juvenil em Jerusalém, Israel, onde defendeu as cores de Portugal nos 400 metros barreiras.
É albicastrense, avança para o 12.º ano na Escola Secundária Amato Lusitano, e sonha um dia com o grande palco: os Jogos Olímpicos.
Veio do futebol. É atleta do GCA Donas.
Esta ligação ao atletismo é, relativamente, recente…
- “Faço atletismo mais a sério há cerca de três anos. Antes, conciliava com o futebol, modalidade a que dispensava muito mais atenção”.
Até que…
- “No Desporto Escolar apurei-me para os Megas nacionais. Fui 4.º classificado. E alguns amigos que já eram federados desafiaram-me. Um atleta do professor Rechena trouxe-me ao treino e a relação com o atletismo tornou-se mais séria. Ao ponto de me ter desligado do futebol”.
E contava com estes resultados tão rapidamente?
- “Sinceramente, não. Sabia desde o início que tinha algum talento natural, porque consegui logo resultados que outros que treinavam há mais tempo não tinham. Havia ali qualquer coisa… Mas nunca pensei estar a este nível”.
É um velocista?
- “Digamos que as minhas características resultam da resistência que trouxe do futebol, com a velocidade natural. Não sou um sprinter puro, por isso os 400 metros barreiras é a distância que melhor absorve esta conjugação. Depois, há a questão técnica das barreiras que é relevante”.
Como é treinar com o professor Luís Rechena?
- “Exigente. Como tem de ser. Tem sempre aquele elemento surpresa que nos obriga, permanentemente, a superar nos treinos, para chegarmos ao nível que perseguimos”.
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