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Dia da Mulher: A palavra do Bispo D. Antonino Dias

- 09/03/2017 - 10:22

A propósito do dia celebrado a 8 de março, D. Antonino Dias publicou um extenso e interessante texto na sua página do Facebook.

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A propósito do Dia da Mulher, celebrado a 8 de março, D. Antonino Dias publicou um extenso e interessante texto na sua página do Facebook.

Depois de fazer a história desta celebração, com alguns comentários sobre o modo como a mulher é vista atualmente, entra na reflexão cristã sobre o tema onde diz: “Sentimo-nos gratos ao Senhor pelo seu desígnio sobre a vocação e a missão da mulher no mundo e por aquilo que ela representa na vida da humanidade. Cristo, “superando as normas em vigor na cultura do seu tempo, teve para com as mulheres uma atitude de abertura, de respeito, de acolhimento, de ternura”.

A própria Igreja, apesar de, no seguimento de Jesus, muito ter contribuído para a dignificação da mulher e sempre ter defendido a sua igualdade fundamental com o homem, nem sempre esteve bem e, hoje, tem pela frente “questões profundas que a desafiam e não se podem iludir superficialmente” (AE103).

Auguramos que a igualdade do género seja defendida e assumida pelas instâncias nacionais e internacionais.

Sim, a igualdade de género, a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, “a igualdade efetiva dos direitos da pessoa e, portanto, idêntica retribuição salarial por categoria de trabalho, tutela da mãe-trabalhadora, justa promoção na carreira, igualdade entre cônjuges no direito de família, o reconhecimento de tudo quanto está ligado aos direitos e aos deveres do cidadão num regime democrático” (SJPII, id.4).

Igualdade de género não é a mesma coisa que “ideologia do género”.

A ideologia do género é perversa, destrói a mulher, destrói o homem, destrói a família, destrói a sociedade.

Numa atitude de apreço e de ternura, também nós honramos “na mulher a dignidade que ela sempre teve no projeto e no amor de Deus” e, com palavras de São João Paulo II a quem pedimos que interceda por todos nós, lhe agradecemos:
“Obrigado a ti, mulher-mãe, que te fazes ventre do ser humano na alegria e no sofrimento de uma experiência única, que te torna o sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz, que te faz guia dos seus primeiros passos, amparo do seu crescimento, ponto de referência por todo o caminho da vida. 
Obrigado a ti, mulher-esposa, que unes irrevogavelmente o teu destino ao de um homem, numa relação de recíproco dom, ao serviço da comunhão e da vida.
Obrigado a ti, mulher-filha e mulher-irmã, que levas ao núcleo familiar, e depois à inteira vida social, as riquezas da tua sensibilidade, da tua intuição, da tua generosidade e da tua constância.
Obrigado a ti, mulher-trabalhadora, empenhada em todos os âmbitos da vida social, económica, cultural, artística, política, pela contribuição indispensável que dás à elaboração de uma cultura capaz de conjugar razão e sentimento, a uma conceção da vida sempre aberta ao sentido do «mistério», à edificação de estruturas económicas e políticas mais ricas de humanidade”.

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