Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

União das Misericórdias Portuguesas

- 08/09/2022 - 9:49

Manuel Caldas de Almeida lembra que a UMP, já antes da pandemia Covid-19, dizia que tinha que existir “uma profunda reflexão sobre os cuidados” que se prestavam às pessoas mais velhas.

Partilhar:

Manuel Caldas de Almeida lembra que a UMP, já antes da pandemia Covid-19, dizia que tinha que existir “uma profunda reflexão sobre os cuidados” que se prestavam às pessoas mais velhas; a associação considera que os lares “foram desenhados para outros velhos que não são estes de agora”, pessoas autónomas que “queriam apoio de hotelaria”.
“Neste momento, fizemos um estudo profundo sobre os lares no país, 85% são pessoas com duas ou mais do que duas doenças crónicas: 50% são pessoas com demência diagnosticada, e 80% são pessoas com grandes dependências, pessoas que precisam de ajuda para tomar banho, para se vestirem, etc”, desenvolveu.
Sobre o lar do futuro, o responsável destaca, por exemplo, o trabalho na arquitetura, nos recursos humanos, nos “modos vivendi”, e é preciso “mudar o atual enquadramento, inclusive o enquadramento laboral”.
“Para nós a estrutura base é sempre o apoio domiciliário, e temos que apostar muito fortemente com novas tecnologias, novos tipos de apoios, e tornar o apoio domiciliário diferente do que é hoje”, destacou.
Segundo o vice-presidente da União das Misericórdias Portuguesas, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “pode ser a alavanca para a mudança no apoio domiciliário”, com digitalização, novas tecnologias em casa das pessoas, e “tornar as casas amigáveis para as pessoas com dependência”.

COMENTÁRIOS