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Universitário: IPCB teve de abrir os cordões à bolsa

Artur Jorge - 27/06/2019 - 18:11

A presença em duas fases finais (futebol e futsal) inflacionou o orçamento, mas o presidente do Politécnico não se importa que volte a ser assim em 2019/20.

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Atletas-estudantes tiveram um bom desempenho dos quadros competitivos da FADU

O bom desempenho desportivo dos estudantes do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) nos campeonatos universitários sob a égide da FADU, “obrigou” a direção da instituição a ter de reforçar o valor da verba inicialmente destinada para a campanha. O facto de duas equipas (futebol e basquetebol masculinos) terem alcançado as fases finais dos respetivos quadros competitivos inflacionou o orçamento. “Estava prevista esta possibilidade e oxalá que para o ano tenhamos de fazer o mesmo. Seria sinal de boas prestações”, comentou António Fernandes.

O presidente da instituição regozijou-se pelo desfecho da aposta feita. “Este projeto do desporto universitário é interessante e inclusivo, porque é transversal a todas as escolas do IPCB, ainda que, compreensivelmente, seja a Superior de Educação a que tenha mais atletas-estudantes”. António Fernandes fez o balanço desportivo do ano letivo 2018/19 no auditório dos serviços centrais do Politécnico e na presença de grande parte dos atletas do total de 91 que defenderam as cores da instituição em nove modalidades. Os certificados de mérito desportivo serão entregues posteriormente, “numa cerimónia para o efeito”.

Aquele responsável avançou, desde já, que o desporto universitário é para consolidar. “Vamos conversar e definir um novo orçamento. Não ficará abaixo deste ano e, se necessário, voltaremos a reforçá-lo. Pretendemos aumentar o número de inscritos”. E não esqueceu o “apoio que a Associação de Estudantes dispensa à representatividade desportiva”.

João Serrano, em representação dos diretores de escola, realçou a importância do desporto junto dos estudantes. “É uma mais-valia para a instituição. E eles são os nossos campeões. Com a participação ajudam a dar visibilidade às escolas. O feedback exterior que temos recebido conforta-nos”.

CAMPEÃ A juntar aos desempenhos desportivos de futebol e basquetebol, há a registar um título nacional através da judoca Maria Milheiro, atleta convocada para os europeus universitários, mas que por decisão própria não irá marcar presença, um 3.º lugar de Luís Caiola no tiro com arco e “resultados muito interessantes no atletismo”, uma das modalidades onde o nível é mais elevado, como recordou Rui Paulo. O professor responsável pela coordenação do desporto no IPCB faz questão de frisar que “este é um projeto do Politécnico e não da Superior de Educação”, de tal modo que envolveu estudantes de cinco escolas. O objetivo é ir aumentado “de forma sustentada” o número de estudantes-atletas.

“Há muitos atletas com vontade de participar, mas ainda não conseguimos dar resposta a todas as solicitações. Neste ano o futsal feminino foi o mais penalizado, mas em 2019/20 estará devidamente enquadrado”, sublinhou Rui Paulo, que elenca como uma das dificuldades a “pouco recetividade, por vezes, dos clubes federados na cedência dos atletas”. A este propósito, aquele docente é da opinião que “o desporto universitário devesse incidir o foco nos não federados”, mas a Federação Académica parece não partilhar do mesmo posicionamento.

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