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Leitores: Vigarice junto ao estacionamento

JG - 17/02/2022 - 10:33

No passado dia 10 estacionei o carro no parque do Auchan (Jumbo) e fui às compras...

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No passado dia 10 estacionei o carro no parque do Auchan (Jumbo) e fui às compras.
Regressei ao carro, arrumei as compras e fiz a manobra de marcha atrás. Ao arrancar notei que estava um carro próximo do meu. Segui e, à saída do parque, o mesmo carro colou-se ao meu lado e fez sinal para eu parar. Aqui começa todo o episódio.
“O senhor ao fazer marcha atrás bateu no meu carro”, disse o indivíduo. Regressei ao parque e estacionámos lado a lado. Saí do carro e ele mostrou-me uns riscos no para-choques da frente dizendo que foi ocasionado pelo toque.
Propus fazermos então a participação amigável, mas ele começou com uma grande choradeira, que não era de Castelo Branco e o carro era alugado, que ía ter problemas ao entregá-lo. 
Sugeri que se chamasse a Polícia. O indivíduo simulou uma chamada para a Polícia e disse-me que para a Polícia vir tínhamos de pagar 130 euros, explicando que “foi uma alteração recente à Lei”.
Fui à loja a fim de obter o número do telefone da Polícia e encontrei um segurança a quem contei o sucedido. Ele por sua vez contactou um colega que me acompanhou de regresso ao local, mas nada me ajudou e até disse “parece que a lei foi alterada”.
Recomeçou a choradeira do outro senhor dizendo quanto é que eu lhe dava para arrumar o assunto. Eu, já farto do assunto, disse que se tinha de pagar 130 à Polícia dava-lhe 100 a ele e o assunto ficava arrumado. Insistiu nos 130, mas lá aceitou receber os 100.
Como eu não tinha dinheiro disse ao homem para vir atrás de mim. Como calhava em caminho, rumei ao estacionamento da Praça (no centro da cidade) onde estacionamos lado a lado.
Ao sair do parque a fim de ir ao multibanco junto do Pingo Doce, insistiu para comigo que me acompanhava. Neste momento, por coincidência, a minha neta estava a sair do esmo estacionamento, parou e eu contei-lhe o sucedido. Ela disse logo “não paga nada, vem já aí a minha mãe”. A minha filha, que estava na loja ali ao lado, chegou e disse que não se pagava nada e que se chamasse a Polícia. Neste instante reparamos que o indivíduo já tinha desaparecido, saindo pela porta do outro lado.
Uma vigarice que felizmente não resultou. À atenção de todos, cidadãos e autoridades.

JG

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