O colorido da Volta a Portugal em Bicicleta este fim-de-semana no distrito de Castelo Branco
Samuel Caldeira (W52/FC Porto), João Matias (Vito-Feirense), Vicente de Mateos (Louletano/Aviludo), Maxime Daniel (Arkea Samsic), Matteo Malucelli (Caja Rural), Luís Mendonça (RP Boavista), Lukas Ruegg (Swiss Racing Acedemy), Mikel Aristi (Euskadi-Murias), Clement Russo (Arkea Samsic). Não se admire se for um destes nomes a levantar os braços sábado na avenida Nuno Álvares. Eles são alguns dos melhores sprínteres da 81.ª Volta a Portugal em Bicicleta e é bem possível que a 3.ª etapa, entre Santarém e Castelo Branco (194,1 km), com chegada prevista para as 17h26, seja decidida entre os melhores finalizadores do pelotão.
Dois deles já venceram no empedrado da emblemática avenida albicastrense: o português Samuel Caldeira há dois anos, na última visita da “Portuguesa” à capital beirã; e o francês Maxime Daniel em 2013, então com as cores da Sojasun.
Dois anos depois, a Volta a Portugal está de regresso a Castelo Branco, uma das cidades com mais presenças no principal acontecimento desportivo de verão no nosso país. A etapa, que devolve Santarém e os municípios vizinhos à octogenária prova ciclística, recupera a entrada na Beira Baixa pela ligação de Nisa a Vila Velha de Ródão, com a descida vertiginosa para a ponte que presenteia o pelotão com uma vista privilegiada das Portas de Ródão. O Tejo vai andar debaixo de olho dos ciclistas desde Abrantes, momento em que o percurso passa a apresentar maior exigência, com vários prémios de montanha de 3.ª e 4.ª categoria.
A tirada parte de Santarém às 12h20. No melhor horário passará em Abrantes às 14h22, com 71 km de corrida. Segue-se Alferrarede, Mouriscas, Mação (15h01), Furtado, Domingos da Vinha, Belver, Gavião (15h33), Arez (16h00), Nisa (16h14), Serra de S. Miguel (alto de Ródão, PM 4.ª cat.), Vila Velha de Ródão (16h42, MV), Coxerro (16h47), cruzamento Retaxo/Cebolais de Cima (17h06, PM 4.ª cat.), Castelo Branco (chegada prevista para as 17H26).
VARIANTE A abordagem à meta na avenida Nuno Álvares faz-se pela variante externa à cidade, que liga a N3 à estrada para Malpica do Tejo. Não é nova, mas este ano não há uma primeira passagem pela zona da meta. Os ciclistas vão atacar a reta na meta, depois de “rasgarem” o bairro da Carapalha, ponte sobre a linha férrea e terminal rodoviário.
Joaquim Gomes, diretor da Volta a Portugal, regista com naturalidade o regresso de uma chegada à cidade albicastrense: “Castelo Branco é uma cidade com forte ligação à Volta. Ainda que a segunda parte da etapa, depois de Abrantes, possa arrastar dificuldades, a Nuno Álvares é, à partida, a chegada com mais probabilidades de assistir a um sprint massivo, dedicando total protagonismo aos velocistas”.
DESDE PAMPILHOSA DA SERRA
Domingo com subida à Torre
“Nem sempre é possível, mas a famosa subida Covilhã, Penhas da Saúde, Torre está de regresso à Volta a Portugal. Uma etapa interessantíssima para acompanhar no primeiro domingo de prova. Pode assumir preponderância no desfecho final”, refere Joaquim Gomes em relação à 4.ª etapa, no dia seguinte à chegada a Castelo Branco. Um bom programa para o dia 4 de agosto. Marca também a estreia absoluta de Pampilhosa da Serra como início de etapa. Saída da Praça do Regionalismo às 13h15. Logo aos 8,6 km os ciclistas têm um PM de 2.ª categoria no Soeirinho. Aos 30 km nova subida, agora de 3.ª na Portela de Unhais (14h10). A corrida segue por Dornelas do Zêzere (14h25), Abotureira (14h38, PM 4.ª cat.), Silvares (14h41), Lavacolhos (14h53), Fundão (15h15, MV junto à câmara municipal), Alcaria (15h29), Vales do Rio (15h36), Coutada (15h43), Barco (15h48, MV), Paul (15h55), Erada (16h03), alto da Erada (16h08, PM 3.ª cat.), Unhais da Serra (16h13), Tortosendo (16h34), Covilhã (16h48, MV), Penhas da Saúde (17h04). Torre (17h21, PM).
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