Reunião pública tem lugar nas terceiras sextas-feiras de cada mês
A vereadora Ana Ferreira (Sempre) trouxe à reunião pública do executivo municipal albicastrense a questão da energia, mais precisamente a tentativa que, na sua opinião, todos temos de fazer para tentar diminuir os consumos face ao recrudescimento inusitado dos preços.
Nesse sentido lembrou que Portugal “é o quinto país da Europa com maior pobreza energética, ou seja com pessoas sem dinheiro para fazer face a essas despesas” e que “a câmara tem de servir de exemplo com medidas e ações”. Aludiu à resolução já tomada em Conselho de Ministros relacionada com estas questões comportamentais e questionou se Castelo Branco tem um plano nesta matéria e qual é a meta que se pretende alcançar?
Hélder Henriques recordou que “este município tem estado a executar um conjunto de medidas e que esse é de facto um caminho muito importante que todos temos de fazer”. Acrescentou que “relativamente à iluminação de Natal iremos ter em consideração uma redução de horário” e que “as próprias recomendações já efetuadas pelo Governo constituem por si só um plano que todos deveremos seguir”.
ALCAINS O vereador do PSD João Belém mostrou-se preocupado com a reduzida oferta de transporte público de Alcains para Castelo Branco em determinados horários e com a realização da Feira dos Santos naquela vila, em virtude das obras que decorrem no centro da mesma.
Hélder Henriques procurou esclarecer dizendo que “a concessão de transportes que existe desde o início de julho ainda está a merecer alguns ajustes, sendo que relativamente a Alcains há duas situações que vão merecer correção, no período da manhã com ligações às 10H00 e às 12H00 e outra no último horário que também será ajustado mas no sentido inverso”.
Sobre as obras, deu conta de que “o executivo tem vindo a realizar diversas reuniões com os empreiteiros para tentar abreviar aquilo que é possível abreviar, essa é uma preocupação que é comum, mas o prazo de finalização da obra é até final de março”.
PÚBLICO Francisco Soares voltou a levar os problemas relacionados com o trânsito e a sinalização na zona antiga da cidade, criticando o projeto de criação de um cartão de residente. “Qualquer dia só nos falta colocarem-nos um chip!”, desabafou.
Luís Barroso abordou diversos temas, entre eles o Festival +Solidário dizendo que recentes declarações de um organizador só adensam ainda mais as dúvidas sobre a realização e as contas do mesmo. “A montanha pariu um rato e às contas apresentadas têm de se juntar também os pagamentos da autarquia em termos da eletrificação do evento e das respetivas licenças” pelo que conclui que “o saldo final é de um prejuízo de mais de 20 mil euros, pelo que sem mais comentários esta iniciativa nem para mandar cantar um cego deu”.