O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas ainda não tem uma previsão para o regresso do lince ibérico à Malcata. A garantia é deixada ao Reconquista pela presidente do instituto.
O lince ibérico não tem data marcada para o regresso à Malcata. Foto Wikipédia
O ICNF-Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas ainda não tem uma previsão para o regresso do lince ibérico à Malcata. A garantia é deixada ao Reconquista pela presidente do instituto.
“A Reserva Natural da Serra da Malcata, enquanto área de distribuição histórica de Lince ibérico, constitui uma das áreas de eleição para a reintrodução desta espécie, não cumprindo, por enquanto, todos os requisitos necessários a que tal se verifique”, assume Paula Sarmento. Em causa está o número de coelhos por hectare a que o programa ibérico de reintrodução de lince obriga. “Assim, não é possível neste momento prever data concreta para a reintrodução”, diz a responsável.
A Reserva Natural da Serra da Malcata tem atualmente cinco vigilantes para uma área que ultrapassa os 16 mil hectares, não estando prevista qualquer contratação. Sobre os “graves problemas de caça furtiva” que a Quercus diz existirem o ICNF “não tem registo de incidentes”, embora reconheça que os processos eventualmente conduzidos pela GNR “não são do conhecimento do ICNF”.
A Quercus está contra e acusa o Governo de ceder “a pressões do loby da caça”.
O PAN – Pessoas – Animais – Natureza diz que a medida “é um retrocesso civilizacional e carece de fundamentação científica e política”.
António Luís Beites diz que a caça já é permitida no Sabugal, com quem Penamacor divide a área protegida.