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Vale de Água: Largo já está e capela vai ser requalificada

Reconquista - 05/11/2021 - 14:00

O largo da capela de Vale de Água, no concelho de Proença-a-Nova, foi intervencionado e as obras de requalificação foram inauguradas no Dia Mundial das Missões.

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O projeto foi desenvolvido pelos técnicos da câmara

O largo da capela de Vale de Água, no concelho de Proença-a-Nova, foi intervencionado e as obras de requalificação foram inauguradas dia 24 de outubro, coincidindo como Dia Mundial das Missões, pelo presidente do município, João Lobo. Mas neste ato solene participaram também o vice-presidente da Câmara Municipal, João Manso, o presidente da União de Freguesias de Proença-a-Nova e Peral, Jorge Cardoso, o padre Virgílio Martins e a representante do Clube Pinheiro Bravo (sediado na antiga Escola Primária), Sónia Martins.

Aproveitando a efeméride, foi destacado o papel que se pode e deve ter como missionário na comunidade. “Só não o fazemos se não quisermos”, afirmou João Lobo. “A condição de termos essa missão, a missão de ser bons cidadãos, de olharmos para a comunidade de forma una, está só nas nossas mãos. Esta requalificação que fizemos aqui traduz exatamente esse espírito, naquilo que foi requalificar um espaço que, nos tempos de hoje, já não respondia às necessidades”, sublinha.

Com projeto desenvolvido pelos técnicos da Câmara e executado pelos colaboradores do município, as obras incluíram a demolição do antigo palco e bar de suporte às festas locais, a relocalização do Parque Infantil e da fonte da aldeia e do bebedouro dos animais para o largo e ainda o alcatroamento do espaço entre este espaço e a antiga escola primária. Em curso está a requalificação da capela, faltando ainda executar a pintura exterior, pagar a instalação elétrica e, no futuro, mudar o telhado do edifício. “Nesse espírito de comunhão havemos de arranjar forma da capela não estar dissonante com o resto do largo”, comprometeu-se João Lobo. O padre Virgílio Martins incentivou à união de todos neste esforço. “Acima de tudo, se a gente se unir e continuar a trabalhar em conjunto, chegamos longe”, afirmou. Destacando a importância do associativismo, referiu ser também esta uma missão que sofre com o problema do despovoamento. “O problema do associativismo é que não temos pessoas”, reitera, frisando que é importante valorizar o que é feito para o bem comum e para, “com zelo e brio, as coisas estarem bem arranjadas”.

Depois da inauguração, teve lugar a peça de teatro “(Re)Encontro de Comunidades”, apresentada pelo Teatro à Faca e enquadrada no Beira Baixa Cultural 2.0, financiado pelo Centro2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) da União Europeia, que fez uma visita pelas memórias associadas à escola primária, à capela e à fonte. As histórias relacionadas com a tradição de oferecer um galo branco à Nossa Senhora da Piedade nos casos de promessas atendidas que envolvessem gaguez, os namoros na fonte ou a saída dos filhos da terra para outros pontos do país e do mundo foram recuperadas, envolvendo as comunidades de Vale de Água, Serimógão e Pernadas. A tarde contou com um concerto de fado com João Chora (guitarra de fado e voz) e Ricardo Silva (guitarra portuguesa e voz), terminando com um magusto, oferecido pelo Pinheiro Bravo, neste primeiro convívio após a pandemia.

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