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Albicastrense dá posse à nova reitora de Évora

Reconquista - 26/05/2022 - 9:23

O presidente do Conselho Geral da Universidade de Évora, o jornalista albicastrense João Carrega, deu posse, no passado dia 10 de maio, à nova reitora da Universidade de Évora, Hermínia Vilar, na sequência das eleições realizadas no dia 31 de março.

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João Carrega deu posse à nova reitora da segunda universidade mais antiga do país

O presidente do Conselho Geral da Universidade de Évora, o jornalista albicastrense João Carrega, deu posse, no passado dia 10 de maio, à nova reitora da Universidade de Évora, Hermínia Vilar, na sequência das eleições realizadas no dia 31 de março.

Naquela que é a segunda universidade mais antiga do país, fundada em 1559, aquele responsável deu início a um novo ciclo de liderança na academia, numa cerimónia que decorreu na sala de atos do Colégio do Espírito Santo e onde participaram reitores de universidades portuguesas e presidentes de politécnicos, para além da Comissária Europeia Elisa Ferreira; da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa; dos secretários de estado da Internacionalização, Bernardo Cruz, e do Desenvolvimento Regional, Isabel Teixeira; presidentes de diferentes autarquias e o arcebispo de Évora, Francisco Senra Coelho, entre muitas outras entidades.

Hermínia Vilar, no seu discurso, lembrou que “as designadas instituições de ensino superior do interior, não são apenas polos de formação e de produção de conhecimento com qualidade e reconhecimento internacional, são instituições dinamizadoras das regiões em que se inserem, centros de incentivo à fixação e à permanência de investigadores, de empresas, mas também de jovens que precisam e querem, em alguns casos, fixarem-se”.

Na sua intervenção, João Carrega sublinhou a importância da rede de ensino superior portuguesa a qual, na sua perspetiva, é determinante para o futuro do país. “As instituições de ensino superior portuguesas são um dos instrumentos mais poderosos que o país pode utilizar numa perspetiva de coesão territorial. Portugal tem uma rede que abrange todo o território, onde o que é diferente deve ser tratado de acordo com as suas especificidades. E as instituições devem procurar encontrar soluções e caminhos, não apenas per si, mas com os seus pares, para o seu futuro, o desenvolvimento das regiões em que estão inseridas e do próprio país”.

Para o presidente do Conselho Geral da Universidade de Évora, “a tarefa de desenvolver redes colaborativas dentro da própria rede é algo que deve ser reforçado a vários níveis, sem a subserviência de nenhum dos intervenientes face a outros, nem a perda de qualquer autonomia, mas com a ambição de, em conjunto, poderem servir melhor os seus alunos, a sua região e o seu país, apresentando projetos em parceria”.

Neste contexto, diz, “também o poder local deve saber ver nas instituições de ensino superior uma oportunidade de desenvolvimento. Os protagonismos individuais e partidários não devem, nem podem entrar neste processo”.

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