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Andebol: Feminino sobrevive à erosão destes tempos

Artur Jorge - 22/12/2020 - 10:37

Casa do Benfica em Castelo Branco é um emblema formador, logo dos mais penalizados pelos efeitos colaterais da Covid-19.

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Equipa sénior da Casa do Benfica em Castelo Branco ainda só realizou dois jogos esta época (foto CBCB)

É mais um posicionamento de apreensão que emerge de uma estrutura desportiva. O andebol feminino em Castelo Branco, enquadrado pela Casa do Benfica, vive praticamente confinado aos treinos e até a equipa sénior, na 2.ª divisão nacional, realizou apenas dois jogos até ao momento.

Paula Espírito Santo fala num quadro “delicadíssimo”, onde não é possível planear, projetar e desenvolver. “Esta irregularidade, esta incapacidade de prever o que vai acontecer, não agiliza, de maneira nenhuma, o processo. Muito menos numa equipa jovem como a nossa”, enfatiza a professora.

A antiga internacional portuguesa não sabe, sequer, em, que ponto de forma se encontra a sua equipa. “Não sei! Jogámos uma partida em outubro com o BAC (Batalha) para a Taça de Portugal, quando em condições normais deveria ser um encontro de preparação; depois ainda fomos a Mafra e… nunca mais jogámos. E agora só em janeiro! Não há ritmo, parece que estamos sempre a realizar o primeiro encontro da época. Não conseguimos traçar objetivos de tarefa nem de competição”.

Paula Espírito Santo não descura a complexidade inerente ao período de pandemia que vivemos, mas confessa que tem dificuldades em encaixar algumas determinações. “Joga a 1.ª divisão, não joga a 2.ª! E eu questiono: mas quantas equipas do primeiro escalão testam antes dos jogos? E no feminino iria até mais longe: qual é a equipa que faz esse procedimento? Sinceramente, gostava de saber…”.

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