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Foto Disco: Uma paixão que começou há 35 anos

Lídia Barata - 09/06/2022 - 8:00

“Estou na fotografia com gosto e paixão”, afirma Alberto Ladeira sem hesitar, garantindo que voltasse atrás, faria tudo de novo.

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D. Antonino Dias visitou a loja do fotógrafo que costuma registar os atos religiosos

“Estou na fotografia com gosto e paixão e se voltasse a ter 20 anos voltava a querer ser fotógrafo”, afirma Alberto Ladeira sem hesitar, mesmo “com as tecnologias e dificuldades de evolução”, porque “todos são bons até ao momento de tratar a fotografia”.

Foi essa luta que assumiu desde cedo e que passa “pela exigência da formação contínua (duas ou três por ano em Portugal e no estrangeiro), pelo investimento em equipamento, e aliar esses fatores à paixão pela profissão”.

O ‘clique’ para a fotografia acontece aos 13 anos, quando a madrinha lhe ofereceu a primeira máquina fotográfica. “Uma Agfamatic, com rolo 110. Eu via os fotógrafos e imaginava-me com uma máquina na mão”, recorda, acrescentando que o pai lhe proporcionou fazer cursos de fotografia em Lisboa, durante o tempo de tropa. Na sua arte tem outros dois marcos, o fotógrafo Acácio Fernandes, em Oleiros, que lhe disse: “Alberto, quando quiseres abrir eu fecho”, e o mestre Sarmento na Sertã, que lhe reconheceu o potencial e lhe transmitiu os seus ensinamentos, dizendo-lhe: “Quem me dera ter um filho Alberto”. Teve uma loja de fotografia na Sertã durante 50 anos, foi o pai dos fotógrafos da zona do Pinhal e “merecia um reconhecimento público”. No tempo em que Alberto Ladeira começou valia a sorte de um fotógrafo antigo abrir a porta às jovens promessas, como aconteceu com o Sr. Sarmento.

empresa familiar a Foto Disco rapidamente cresceu e “chegou a ter 11 funcionários. No ano em que comecei fui o cliente número um de um laboratório em Proença-a-Nova, pelo volume de negócio alcançado, e fui sempre em crescendo”. Chegamos a ter cinco pontos de trabalho, três em Castelo Branco, um em Oleiros e outro em Vila Velha de Ródão e “tinha peso a nível nacional, pelo volume de negócio considerável”, que mantém, apesar da tecnologia ter obrigado a uma adaptação, que “passou pelo encerramento de lojas e por deixar de ter funcionários a tempo inteiro, para ter apenas aos fins de semana”. A pandemia fez temer o pior, mas 2021, “foi dos melhores anos da Foto Disco e este ano tem sido muito bom também”. Uma dedicação e qualidade reconhecidas pelo cliente, o que faz manter o ritmo, que na maior parte dos dias começa de madrugada. A proximidade, o saber estar e a amizade mereceu-lhe receber o bispo diocesano, D. Antonino Dias, na sua visita pastoral à cidade. “A sensibilidade para efetuar trabalhos religiosos, advém também da convivência com os sacerdotes e a forma de estar nos eventos promovidos pela Igreja”, reconhece Alberto Ladeira, fotógrafo credenciado para acompanhar a Peregrinação Diocesana a Fátima, dia 29 de maio.

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