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L´Atitudes: PCP exige esclarecimentos da autarquia

Reconquista - 08/04/2019 - 12:30

Concelhia do PCP insiste na necessidade de uma auditoria à Câmara Municipal de Castelo Branco e exige transparência na atribuição de subsídios.

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PCP quer saber como foi apoiada a ONGD "da qual não se conhecem atividades ou dirigentes". Foto Reconquista

A concelhia de Castelo Branco do Partido Comunista exige “esclarecimentos urgentes da maioria PS na autarquia” relativamente às notícias sobre a atribuição de subsídios à L´Atitudes. A ONGD- Organização Não-Governamental de Desenvolvimento, da qual não se conhecem oficialmente atividades ou dirigentes, terá recebido 150 mil euros da Câmara Municipal de Castelo Branco para recuperar um edifício no largo de S. João, onde se encontra alojada, tal como a delegação da associação Adraces. Para o PCP esta notícia “vem adensar ainda mais o clima de desconfiança relativamente a aspetos de transparência na gestão da autarquia”.

A maioria PS “tem que esclarecer o processo de criação de uma ONG de nome L’Atitudes em 2010, pelos autarcas socialistas da região, a atribuição de cerca de 350 mil euros de subsídios e ainda os procedimentos que levaram a câmara municipal a contribuir com 150 mil euros para a requalificação do edifício sede desta organização “fantasma” de que não se conhece atividade. Trata se de dinheiro público que é necessário para o melhoramento da cidade e do concelho, para o bem-estar das pessoas”, diz em comunicado.

Os comunistas pedem ainda esclarecimentos ao PSD que também votou favoravelmente os subsídios, o que na sua opinião “remete para uma convergência entre PS e PSD nas questões fundamentais da política autárquica no Concelho”. A concelhia insiste ainda na proposta apresentada em julho de 2018 para que seja feita uma auditoria à Câmara Municipal de Castelo Branco.

“A estas notícias acrescem as dúvidas sobre a gestão relacionadas com o processo contra o presidente Luís Correia, acerca do provável favorecimento a diversas empresas associadas a inúmeros familiares, que transitará em julgamento e que poderá conduzir à perda do mandato”, referindo-se à informação avançada pelo Reconquista na sua última edição.

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