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Castelo Branco: Plataforma vai defender barragem na justiça

José Furtado - 03/05/2017 - 12:38

A Plataforma de Defesa da Albufeira de Santa Águeda/ Marateca apresentou queixa no Ministério Público por alegado crime ambiental na principal barragem do concelho de Castelo Branco. 

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Quatro organizações uniram-se em torno da albufeira albicastrense. Foto arquivo Reconquista

A Plataforma de Defesa da Albufeira de Santa Águeda/ Marateca apresentou queixa no Ministério Público por alegado crime ambiental na principal barragem do concelho de Castelo Branco.

As razões concretas desta queixa serão reveladas apenas no dia 10 em conferência de imprensa no entanto algumas das organizações e pessoas envolvidas na plataforma denunciaram nos últimos anos situações irregulares nas margens da barragem, como movimentações de terras, construções ilegais, corte dos acessos à água e plantações de espécies exóticas, que valeram várias queixas junto das autoridades contra o mesmo autor.

Algumas delas tiveram seguimento e o proprietário do terreno acabou por arrancar palmeiras e retirar vedações.

No entanto mantiveram-se muitas das situações que originaram as tomadas de posição, sobretudo da Quercus.

A associação ambientalista é uma das que constitui a plataforma, juntamente com o grupo As Romãs Também Resistem, os Amigos da Póvoa de Rio de Moinhos e a Associação de Caça e Pesca de Póvoa de Rio de Moinhos.     

Em comunicado estas associações dizem que decidiram criar a plataforma “com o objetivo de defender este equipamento público da voragem de interesses particulares insensíveis à conservação dos valores ambientais e ecológicos, denunciar atentados ambientais e dinamizar ações de sensibilização das entidades responsáveis pela manutenção, controlo, inspeção e desenvolvimento sustentável, conforme legislação em vigor”.

A organização acredita que trabalhando “de forma coletiva, organizada e abertos a futuras adesões de todos as associações e cidadãos que se identifiquem com os objetivos a que nos propomos”.

A barragem que abastece de água o concelho de Castelo Branco há 25 anos abrange as freguesias de Lardosa, Soalheira, Louriçal do Campo e Póvoa de Rio de Moinhos e, parcialmente, as freguesias de Ninho do Açor, Sobral do Campo e São Vicente da Beira.

O plano de ordenamento existente prevê uma zona de proteção com 500 metros contada a partir do nível de pleno armazenamento, que segundo as associações não está a ser respeitada.

 

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