Não me canso de o repetir: a construção de um território deve alicerçar-se na capacidade de diálogo entre as diferentes entidades e/ou pessoas que nele habitam. Apenas deste modo o território se valoriza, permitindo o seu crescimento.
Falemos de literatura e história esta semana. Como o próprio título do artigo indica, a minha ideia será criar uma analogia entre a realidade dos portugueses e o livro da “Alice no Pais das Maravilhas”.
A propósito do artigo com o título citado no início, publicado em 24 de Agosto de 2023, no Jornal Reconquista, cumpre uma obrigação de resposta, usufruindo do direito dessa resposta: apontar as falsidades que o integram, talvez a má fé duma antipatia amargosa relativamente ao poeta António Salvado.
Sou, com muito orgulho e honra, amigo muito próximo de António Salvado e, desde há muitos anos seu leitor atento, assim como de muitos outros poetas e autores portugueses seus contemporâneos.
Independentemente da opção escolhida, é importante que a toalha de mesa, ou qualquer outro tipo de revestimento utilizado, esteja sempre limpa, bem cuidada e em bom estado.
A certidão de baptismo da biblioteca de Castelo Branco tem a data de 1834, mas reporta-se apenas à portaria régia...
Os anúncios de novos roteiros, planos e estratégias que solucionarão os problemas da sociedade são frequentes. .
A Gardunha da minha infância era muito diferente da que vejo hoje. Tinha tantos pinheiros que os cabeços (pedras) nem assomavam.
Seria suposto que o principal e central objetivo de uma feira municipal fosse o de funcionar como oportunidade para a promoção dos seus recursos.
A Beira Baixa apresenta um conjunto de ativos tangíveis e intangíveis que podem representar um impulso importante nos processos multidimensionais de desenvolvimento territorial.
Há um ano, no jornal Reconquista, escrevia o artigo “Coração Negro”, onde abordava o maior incêndio de 2022, o desastre devastador ocorrido no Parque Natural da Serra da Estrela, onde arderam 22 mil hectares.
Volto aos arquivos da memória, resumindo mais uma das inúmeras histórias, reais ou imaginárias, que "correram mundo" nas aldeias sarzedenses.
"É um Concelho com mais notoriedade mediática por notícias de alegadas irregularidades na gestão autárquica do que pelo enorme potencial turístico de que dispõe."
Reconheço que exagero na visão pessimista que, demasiadas vezes, lanço sobre o presente e o futuro das nossas aldeias.
A cultura é, a meu ver, a imensa avenida da liberdade, na qual todos cabem e onde todos podem expressar a sua arte, o seu talento, sem nenhum tipo de censura, nem constrangimentos impostos pelo poder instituído.
Nas últimas oito décadas, não houve Leitor Maior do que António Salvado em Castelo Branco e os seus responsáveis camarários fizeram-lhe justiça nestes últimos dias ao ligar o seu nome à sua Biblioteca Municipal.
Não, não se trata de falar do filme romântico e histórico com este título, de 1939, um dos mais conhecidos da história do cinema. Amor e ódio foi o que envolveu uma das principais personagens – Scarlett O’Hara.
A construção de uma comunidade e a valorização de um território dependem, em grande medida, da capacidade dos múltiplos intervenientes conseguirem escutar, dialogar, colocar “em crise” o meio que os rodeia...
"Há pessoas que, por tudo e por nada, alcançam fama e proveito nos “palcos mediáticos”.
Como se sabe, a Torre do Tombo é, por excelência, o Arquivo onde se poderão investigar os registos paroquiais quinhentistas da paróquia de Santa Maria do Castelo que, até ao século XVIII...